Pense!

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Na contramão!

Vejo em alguns meios de comunicação por ocasião do próximo pleito eleitoral o embate entre José Serra, Dilma Roussef e Marina Silva. Sobre Serra e Dilma hoje não quero comentar pois os dois são parte da situação, mas Marina é um caso diferente pois alguns intelectuais dos meios de comunicação vêem nela uma terceira via, comparam-na com Obama (por ser negra e sem experiência em cargos de administração pública), que já é hora de termos uma mulher na presidência, por ter sido pobre, e que a mesma sofre o preconceito de ser evangélica, também pelo fato de que é negra e representa a maioria. Bom já que eles enxergam assim, resolvi avaliar estas opiniões que são no mínimo suspeitas e cheias de preconceitos.
Isto posto eis o meu raciocínio:
  1. a comparação com Obama em nada representaria uma terceira via, visto que o mesmo é uma grande decepção para esses mesmos idiotas que via nele um grande estadista e uma solução para todos os problemas mundiais, hoje vêem que ele é apenas mais um presidente americano, com ideias americanas, com a velha estupidez americana e seus hábitos estúpidos;
  2. o fato da cor da pele ser branca ou negra não edifica ou rebaixa ninguém, por isso não vejo vantagem em um grupo étnico seja ele branco, negro,amarelo, vermelho. O caráter independe da etnia. Se países governados por negros fossem exemplos de democracia e desenvolvimento humano os países da África seriam o " paraíso na terra", mas o que percebemos é que justamente esses são países de guerras tribais sangrentas e infindas. A tirania e a estupidez, não são exclusividades dos brancos, é ingenuidade pensar assim;
  3. ser mulher também não denota 100% de honestidade, já tivemos mulheres em cargos público- administrativos, e pudemos constatar que são tão frágeis e estúpidas quanto os homens. Sendo mulher uns dizem que teria mais sentimento para governar, isso sim é um pensamento idiota.
  4. representar a maioria pela cor da pele, é estranho por que ela teria que ser branca para isso, ou descendente de europeu, pois essa é a maioria da população brasileira (consulte dados IBGE). Aos que pensam o contrário (e eles são muitos), sei o tipo psicológico que são. Interessados em agradar àqueles que hoje mais choram por direitos exclusivos, intelectuais de meia tigela que desprezam os resultados do censo e "acham" que é assim e pronto. Outra parte ignora completamente sua descendencia, se é filho de negro com branco se declara negro, se de negro com índio, oriental com negro, um pouco mais moreno, pronto declaram negros pois à eles são dadas vantagens sócio- populistas maiores, e assim vai...; é engraçado como eles acham que os genes africanos são superiores aos demais numa clara vontade de se mostrarem ao mundo como superiores, Hitler fez escola.
    5.  quanto à ser evangélica é ridículo tal argumento, pois em um país que a maioria se declara católico-apostólico-romano, as opiniões sobre religião são as mesmas pois são todas cristãs, quando alguém muda da religião católica para a evangélica na realidade não muda em coisa alguma, apenas troca de clube (ambas tem a mesma moral, costumes e etc). O que pode ter sido levado em consideração pela mesma neste caso pode ser o grande crescimento nos números de evangélicos no Brasil (pode ser uma manobra política), a ideologia que é a mesma modificada, para uma maior bestificação dos seus seguidores, que procura com radicalismo subelevar a espécie "homem de fé" mais ainda, pode contar também. Se identificar com a parcela que pensa cada vez menos e quando pensa que pensa é pior ainda, pode ser, ao contrário dos que vêem nisso um impecílio, uma vantagem!

 O que eu penso é que a cor da pele fica sempre em segundo plano quando avaliarmos as condições sociais e pararmos com essa besteira de grupos e raças que esperam alguma mamata do estado para se manter. Depois reclamam dos políticos Phd em safadeza que escolhem sem uma avaliação técnica, idônea e até mesmo moral (que é um termo besta para avaliar algo besta).